segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Tempo

Palavra repetida, demasiado repetida.
Palavra presente e repetida, no dia a dia, na escrita, nos sonhos, nos desassossegos, nos apegos e nos desapegos.

Tempo. Falta de tempo. Tanto tempo.
Foi há quanto tempo?
Falta quanto tempo?
Tempo. Será que tenho tempo? Tão pouco tempo.
Tempo. Tempo. Tempo.
Repetidas vezes, demasiadas vezes.

Hoje, páro.
Agora, plena manhã, com Sol e frio, mas com SOL.
Páro, com ou sem tempo, crio-o. Crio o tempo necessário para escrever. Para sentir e escrever.
Talvez isso não signifique parar, mas no quotidiano agitado, stressado e inquieto, escrever durante uns minutos significa, para tantos, parar. Não sei concordo nem sei se discordo. Mas também não me quero alongar sobre tal assunto.

Eu preciso de tempo para escrever e terei de o ter sempre.
Eu preciso de escrever, para ter tempo para conseguir viver, e terei de escrever sempre.
Eu preciso de te dar tempo para sorrires e sentires que partilhar, comigo, o sorriso, é tão bom.
Eu preciso de acreditar no tempo, na espera, no "vai chegar".
Eu preciso de desacreditar que o tempo é importante, para me libertar dele, e não apenas do relógio.
Eu preciso de ter tempo.
Eu preciso de não ter tempo.

Tempo. Falta de tempo. Tanto tempo.
Foi há quanto tempo?
Falta quanto tempo?
Tempo. Será que tenho tempo? Tão pouco tempo.
Tempo. Tempo. Tempo.
Repetidas vezes, demasiadas vezes.

Hoje, tal como ontem, tempo.
Hoje tempo de sonhar com o amanhã.
Hoje tempo de ter saudades.
Hoje tempo para escrever.
Hoje apenas escrever, porque isso não é tempo.




Home Cinema

Divergente.
Revi. Voltei a gostar.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Não gosto

Não gosto que me digam que fazem, e não façam.
Não gosto que prometam.
Não gosto que não cumprem quando prometem.
Não gosto de vento forte.
Não gosto de batata mal cozida.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Reflexão

Hoje o dia foi longo e chuvoso.
Nem todos os dias chuvosos têm de ser longos e cansativos, inquietantes e intensos?  Não,  não têm.  Mas este foi.

Apesar da dimensão do dia - sim não pareceu ter as mesmas horas -, permito-me ainda fazer alguma reflexão.

# Nos momentos difíceis,  verdadeiramente difíceis e dolorosos, são sempre tão poucos os amigos. A vida condiciona? Eu sei. Mas são sempre menos nos momentos de dor.

# Há mais pessoas para apontar, do que para nos abraçar.  A vida condiciona? Eu sei. Mas são sempre tantos os que apontam.

# Todos estamos, por vezes, de ambos os lados.

Estive nos dois lados.
Mas estive do lado dos que estão,  mesmo quando os outros não estão.  E isso é só metade. Mas foi o que consegui,

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Agradecer

Obrigada.

Obrigada pelo Sol.
Obrigada pela tranquilidade.
Obrigada pelo caminho, pelo passeio de bicicleta, pelo vento no rosto, pelas pedaladas insistentes na subida.
Obrigada.

Obrigada pela companhia.
Obrigada pela chuva a atrasar o dia, mas a proporcionar o momento junto.
Obrigada por conhecer o 728 que sei me vai levar a Belem.

Obrigada.

Hoje não peço. Agradeço.
Estou grata.
Obrigada.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Respeito

Respeito.
Palavra-chave na relação com o Próximo,  seja ele quem for.

Respeito.
Palavra-chave a nossa relação com o nosso próprio Eu.

Respeito.
Palavra-chave na formação,  na identidade, no crescimento.

Não suporto que isto não seja óbvio para todos.
Inquieta-me que haja algum ser que ache que pode pôr e dispor do outro, desrespeitando-o a ele e a todos (por efeito borboleta).

Adoro remar contra a maré.
Respeito-me.
Respeito-te.

Respeito.

Sol

Gosto de sol.
Gosto de sol, gosto muito.
Adorei reve-lo, energético, revitalizante, em viagem para casa.

Obrigada.
Podes continuar connosco Sol?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Não gosto

Não gosto de tanta chuva.
Não gosto de dias pequenos.
Não gosto do favas.
Não gosto de grelos.
Não gosto do trânsito de Lisboa.

Não gosto de gente que acha que é mais do que os outros.
Não gosto que não me respondam às sms.
Não gosto de atrasos.
Não, não gosto. Mesmo.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Cinema

Gostei de ver A VIAGEM DE ARLO. Aconselho a reflexão.

Adorei ver A QUEDA DE WALL STREET. Real e assustador sabercomo tudo se constrói e se... desconstroi.

Gostei muito do JOY. Há pessoas com garra infindável.

Gostei do COMO SER SOLTEIRA.  Leve,  com humor, com moral... induz a alguma reflexão,  sem dúvida.

Revi A CULPA É DAS ESTRELAS. Gosto de rever vfilmes de que gosto.

Sim, e hoje está um serão convidativo ao cinema... mas hoje vou deliciar- me com um livro. Porque sim.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Partilhar

Partilhar.
Escolhemos partilhar com os amigos, verdadeiros, os "tais", os significativos e com muito significado para as nossas vidas.

Com os amigos a partilha é doce, suave e tão suave como um aconchego no colo, quando nos sentimos menos bem.
Com os amigos, uma flor é um pássaro de luz, uma gargalhada é uma força de vitalidade para toda a semana, um chávena de cuppucino é a alegria de uma conversa de afectos e de sentimento.

Partilhar.
Obrigada por cada partilha.
Obrigada por partilhares comigo os dias que são especiais.

Agora partilhamos a música e a palavra voamos ao som dela para os locais os somos felizes.
Boas partilhas e óptimos voos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Gosto

Gosto de sol, embora tenha chovido.
Gosto de cappucino.
Gosto de canecas.
Gosto de canecas novas.
Gosto da nova caneca Black sheep.
Gosto de guiness.
Gosto do verde.
Gosto de azul.
Gosto de cor.
Gosto de saber, de sabor.
Gosto de textura.
Gosto.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Que escolhes?

Qual das duas imagens vos parece mais indicada para uma pausa?
Eu ajudo: as duas são completamente indicadas para uma pausa e um carregar baterias.
E já agora, viagem! Viagem sempre, que trazemos sempre a alma repleta.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Pequenos?

Há dias em que nos sentimos pequenos, muito pequenos. Corrijo. Há instantes em que nos sentimos insignificantes.

Sim.
Perante o tamanho do mundo. Perante o Ego dos demais.
Perante nós próprios.
Pequenos.

Há dias em que sentimos que podemos remar muito mas, e dependendo do barco, ou avançamos muito ou não avançamos mais do que um milímetro.

Há dias em que, mesmo não podendo transformar o mal em bem, valeu a pena. Porque mesmo quando nos sentimos menores, continuamos a ser nós mesmos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Caminhar na rua

O mundo tem dois tipos de pessoas, sempre. Estes e aqueles. Os que gostam e os que não gostam. Os que fazem e os que não fazem. Em tudo: dois lados.

Hoje, ao caminhar pelas ruas, reparo que esses dois lados estão mesmo em todas as circunstâncias, momentos, situações.

Dois tipos de caminhantes, nas ruas desta como de qualquer outra cidade. Sim. Os que caminham-em-linha-recta-independentemente-de-com-quem-se-cruzam e os outros. Sim isso. Podes reler. Os que caminham-em-linha-recta-independentemente-de-com-quem-se-cruzam e os outros.
Posso tentar dar uma imagem (mas não há nada mais eficiente do que ir para a rua e ver) ou caminhas em frente e quem se cruza contigo contorna-te, desce e sobe passeio, cede passagem, ou és o outro.

Podes não ser sempre o mesmo. Claro que podes. Mas ao mesmo tempo não. Ou és o que cede ou és o que faz ceder. Sim. Na rua. Simplesmente na rua. No simples acto de caminhar.

No mesmo instante ou és um ou outro. Escolhes e és.
Estranho? Não.
Simples. Ou és ou não és. Pelo menos naquele momento.

Uma coisa acho que todos partilhamos: quando somos o outro não achamos piada nenhuma aos
que caminham-em-linha-recta-independentemente-de-com-quem-se-cruzam.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Passo a passo

Hoje.
Nem ontem, nem amanhã.

Hoje.
Supostamente o dia principal. Aquele em que temos poder. Aquele em que agimoss, no qual atuamos.
Hoje.
Dia sem nome e sem data ou, se for importante, com nome, data, rótulo.  Escolhe o hoje que preferires.

Eu prefiro o Hoje, e luto para não ligar ao rótulo. Mas é uma luta desigual.
Sim, sei que é segunda. Sim sei. Mas nao queria saber.

Preferia concentrar-me que era um Novo Dia, mais um, novo, a estrear.
Queria usufruir dele, como o que uma roupa nova, bonita que se escolheu e se quer estrear com sorriso e um sentimento doce, interno.

Amanhã,  que será um novo hoje, vou tentar olha-lo, olhos nos olhos, e espero usufruir dele de forma mais tranquila.
Amanhã,  fazes o mesmo?

Amanhã, que seja um novo hoje, com sol, por favor.

Luz

Uma simples vela. Uma luz trémula. Uma energia ímpar